O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e incluiu o ex-presidente Jair Bolsonaro na investigação sobre os atos de vandalismo ocorridos no Distrito Federal. No domingo, 8, um grupo de manifestantes invadiu e depredou as sedes do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto. A investigação tenta descobrir quem são os autores intelectuais e instigadores do episódio. Como a Jovem Pan mostrou, o coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos do Ministério Público Federal, subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, pediu ao STF para investigar Bolsonaro por uma possível incitação pública à prática de crime, descrito no artigo 286 do Código Penal.
Em nota, o advogado Frederick Wassef, que representa Bolsonaro, afirma que o ex-chefe do Executivo federal “sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos, e sempre falou publicamente ser contra tais condutas ilícitas, assim como sempre foi um defensor da Constituição e da democracia”. “Em todo o seu governo, sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição. O presidente Jair Bolsonaro repudia veementemente os atos de vandalismo e depredação do patrimônio público cometido pelos infiltrados na manifestação. Ele jamais teve qualquer relação ou participação nestes movimentos sociais espontâneos realizados pela população”, acrescenta a defesa.
Fonte: JPNews