A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Combate ao Crime Organizado – DRACO 1, com o apoio de outras unidades da Polícia Civil, juntamente com o Ministério Público do Estado de Rondônia, núcleo do GAESF e Secretaria Estadual de Finanças – SEFIN, deflagrou nesta manhã a segunda fase ostensiva da “Operação Persona”, consistente no cumprimento de quatro medidas cautelares de prisão preventiva, oito de busca e apreensão, além de inúmeras outras medidas assecuratórias patrimoniais, as quais estão sendo cumpridas nesta cidade de Porto Velho e na cidade de Guajará-Mirim.
A ação é resultado da investigação materializada no Inquérito Policial de nº 005/2021-DRACO, o qual foi concluído no início deste ano e resultou com o indiciamento dos investigados e oferecimento de denúncia por parte do Ministério Público.
As investigações demonstraram que uma organização criminosa composta por empresários, funcionários e um contador criavam empresas de fachada na cidade de Guajará-Mirim, as quais estavam em nome de interpostas pessoas “laranjas”, para realizar a circulação e comercialização de produtos notadamente nesta cidade de Porto Velho, favorecendo outros empreendimentos mediante a sonegação de impostos e valendo-se dos benefícios tributários incidentes naquela região.
A referida organização criminosa comercializava os produtos adquiridos com a sonegação de impostos abaixo do preço de mercado, situação esta que impedia uma concorrência leal com os demais empresários locais que trabalham dentro da legalidade.
No dia de hoje estão sendo cumpridos mandados de prisão em desfavor de empresários, “laranjas” e um contador, bem como estão sendo realizadas buscas nas residências, empresas e escritório de contabilidade, visando principalmente apreender bens móveis para garantir o ressarcimento da dívida que os investigados possuem com o Estado de Rondônia, a qual se encontra em valor superior a R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais).
Além disso, juntamente com o cumprimento das medidas cautelares, os auditores da Secretaria de Estado e Finanças – SEFIN estão realizando a fiscalização nas empresas para verificar a legalidade dos materiais que se encontram acondicionados para comercialização.
A operação contou com o apoio de mais de cinquenta Policiais Civis, além de servidores da SEFIN.
Fonte: Assessoria Polícia Civil