Dos sete moradores do Cone Sul de Rondônia (quatro de Vilhena e três de Cerejeiras) presos em Brasília
acusados de participar de atos extremistas naquela cidade, apenas um foi libertado: trata-se de um
vilhenense de 42 anos, que não teve sua prisão temporária convertida em preventiva, ou seja, sem prazo
para terminar.
Apesar da ganhar a liberdade, o acusado terá de usar tornozeleira eletrônica e obedecer a uma série de
restrições, como suspensão imediata de qualquer documento de porte de arma de fogo, proibição do uso
de redes sociais e de comunicação com outros envolvidos e entrega de passaporte. A irmã dele não está
na lista de liberados pelo ministro (ENTENDA AQUI).
Segundo a listagem divulgada após os julgamentos do pedidos de soltura, um cerejeirense de 25 anos,
cuja mãe garante que ele não se envolveu em depredações e fazia protesto pacífico no DF, continuará
preso por decisão do ministro do STF.
De acordo com o último balanço, divulgado na noite de ontem , a prisão de 354 pessoas acusados de
participar dos atos violentos no dia 08 de janeiro foi mantida . Outros 220 suspeitos que estavam detidos
nos presídios da Papuda (homens) ou da Colmeia (mulheres) foram soltos e responderão a processos em
liberdade.
Ao todo, foram realizadas 1.459 audiências de custódia com acusados presos durante a invasão ao
Congresso, ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal ou no acampamento em frente ao
quartel-general do Exército na capital federal.
Fonte: Folha do Sul