A investigação criminal traz a lume o que uma sociedade tem de pior. Às vezes, é inimaginável acreditar nos relatos trazidos, mas infelizmente, eles refletem uma realidade enraizada na veia social. Ser policial é desafiador e ao mesmo tempo gratificante, pela sensação do dever cumprido.
Neste sentido, a Polícia Civil do Estado de Rondônia, por intermédio de sua Delegacia Geral, Departamento de Polícia do Interior-DPI e Departamento de Polícia Metropolitana-DEPOM, em ação conjunta com a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania – SESDEC, deflagraram no início desta semana(21), uma operação em combate aos crimes de abusos sexuais infantis e violência doméstica em Ji-Paraná/RO.
Revoltante! A ação resultou, dentre outros, no indiciamento de P.A. F., vulgo “Paulo Beiço”. O ex presidiário, condenado por diversos crimes dentre eles homicídio, é suspeito de abusar sexualmente de uma criança de 12 anos.
Segundo as investigações, ele era vizinho da família da vítima e levava a criança a um sítio, onde praticava os abusos. O fato ocorria sempre nas horas em que a criança deveria estar em sala de aula. Casado à época, o mesmo ameaçava a criança para que não contasse nada a ninguém.
A equipe da força tarefa esclareceu os fatos e indiciou o autor. Ele encontra-se preso respondendo por outro crime. Se for oferecido a denúncia pelo Ministério Público, permanecerá no sistema prisional por mais tempo.
A diretora do DEPOM, delegada Lucilene Pedrosa coordenou a operação. Ao todo, foram analisados mais de 120 casos de abusos sexuais em apoio a Delegacia Especializada em Atendimento a Mulher – DEAM de Ji-paraná/RO.
A prevenção do abuso sexual infantil envolve conversar com a criança sobre as partes íntimas e os limites do corpo, incentivar a criança a conversar com os pais, saber com quem seu filho anda e o que ele está fazendo, analisar a reação da criança e identificar os possíveis sinais de um abuso: irritação, rebeldia, introspecção ou depressão, problemas escolares, pesadelos constantes, xixi na cama e presença de comportamentos regressivos (por exemplo, voltar a chupar o dedo), além de quando a criança passa a falar abertamente sobre sexo, de forma não-natural para a sua idade, física e mental.
• Denuncie! Os canais de denuncia são: Disque Direitos Humanos (Disque 100),
• Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), Polícia Civil do Estado de Rondônia (Ligue 197ou envia mensagens via WhatsApp para 98439-0102) e/ Polícia Militar do Estado de Rondônia(Ligue 190).
Fonte: Assessoria