A Prefeitura de Porto Velho avalia como positiva a primeira semana de operação da alteração de sentido da avenida Calama, no trecho entre a avenida Guaporé e a rua Venezuela, que desde então passou a ter o trecho em sentido único bairro/Centro, de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 8h30. A mudança ocorreu após a Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte (Semtran) realizar estudos e definir a medida como alternativa para desafogar o fluxo sentido bairro/centro, nas avenidas José Vieira Caúla e Imigrantes.
Para educar a população, monitorar e avaliar a adesão à mudança e os impactos dela, a equipe de engenharia esteve presente in loco todos os dias. Agentes de trânsito também estavam espalhados por todo o trecho. “Na segunda-feira, primeiro dia, nós tivemos um número excedente de condutores que passaram na Calama, não são condutores que passam diariamente, podemos dizer que muitos curiosos foram ao local para passar e ver como ficou a mudança. Isso é bom porque as pessoas passam pela via e já memorizam sobre a mudança e ficou bom também para as outras ruas, como a Av. José Vieira Caúla e a Tiradentes, que deu uma amenizada no fluxo de veículos”, detalhou Décio Henrique, da Engenharia de Tráfego da Semtran.
Conforme relatos coletados pelo departamento responsável da Semtran, houve uma redução expressiva no tempo de deslocamento de quem sai da região Norte da cidade para o Centro. “Tivemos relatos de vários condutores informando que demoravam cerca de 30, 40 minutos para se deslocar da zona leste até próximo ao bairro Pedrinhas e hoje, com essa solução adotada pela secretaria, levam cerca de 15 minutos, 10 minutos, então, isso é uma melhora considerável para o transito”, completou Décio.
Ainda segundo a Semtran, a operação ainda não está 100% concluída, ajustes ainda estão sendo realizados, assim como já foram feitos após os primeiros dias de mudança. No semáforo da Calama com a avenida Governador Jorge Teixeira de Oliveira, por exemplo, foi feita uma reprogramação do tempo semafórico após diversos testes.
“Então, ainda estamos observando os pontos de conflitos ainda existentes, o nosso engenheiro de tráfego está todos os dias no local acompanhando para não dar nenhum problema. Nós fizemos uma rota antes de implantar essa mudança, com um registro de câmera de imagem durante todo o trajeto, identificando os congestionamentos existentes e tempo de deslocamento, assim possibilitando um comparativo do antes e depois, ficando mais fácil visualmente para a população entender que houve uma melhora” concluiu.
Fonte: SMC