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POLIOMIELITE: Porto Velho intensifica ações de imunização contra o vírus

receberem a vacina em uma das 20 unidades de saúde presentes nas áreas urbana e rural da capital. Destes 50 mil, apenas 26% receberam o imunizante este ano, o que torna preocupante a reintrodução do vírus no país. O Brasil é atualmente um dos países das Américas mais vulneráveis a despertar um novo surto devido a baixa cobertura de vacinação, que tem reduzido drasticamente a cada ano.

De acordo com a gerente de imunização, Elizeth Gomes, a baixa procura pelo imunizante envolve uma série de fatores que levam as pessoas a procurarem cada vez menos uma dose de proteção contra a doença.

“Isso não é um fato que só ocorre aqui em Porto Velho, isso acontece no Brasil inteiro. Primeiro, o descrédito das pessoas em relação à vacina. Segundo, o fato de acreditar que os casos de pólio não podem voltar só porque a doença foi erradicada. Terceiro, a procura pela vacina contra a covid-19, fez com que a procura por outras vacinas baixasse consideravelmente, além do medo de um efeito colateral”, destacou Elizeth Gomes, do Departamento de Atenção Básica (DAB) da Semusa.

Recentemente, o governo de Nova York, nos Estados Unidos, decretou estado de emergência depois que o vírus foi identificado em amostras da água de esgoto que cruza a cidade. Guiné-Bissau, no continente Africano, também enfrenta o surto da doença.

Cerca de 50 mil crianças estão aptas a receberem a vacina em Porto Velho

“Isso é muito preocupante, o Ministério da Saúde decretou estado de alerta vermelho para o Brasil com o intuito de vacinar indiscriminadamente todas as crianças contra a pólio”, completou.

No esquema vacinal contra a pólio, as crianças devem tomar cinco doses no total: a injetável aos 2, 4 e 6 meses de vida, uma dose das famosas gotinhas aos 15 meses e a outra aos 4 anos de idade.

Fonte: Comdecom

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