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Pit-stop levará orientações em alusão ao Dia de Mobilização e Combate à Hanseníase

Em alusão ao “Dia Estadual de Mobilização para Controle da Hanseníase”, lembrado em 7 de julho, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), em parceria com a Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte (Semtran) e a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) realizará um pit-stop com orientações sobre a importância da identificação precoce de casos e o tratamento correto da doença. A ação acontece na terça-feira (4), das 17h às 18h, na av. Rio Madeira com a av. Calama – em frente ao Porto Velho Shopping.

De acordo com Sheila Arruda, coordenadora municipal da hanseníase, o objetivo da ação é conscientizar a população e lembrar o Dia Estadual de Prevenção e Combate à Hanseníase, celebrado em 7 de julho. Também estará presente no evento a Miss Rondônia Mundo, Thamires Bennesby, embaixadora da Art`s Biohans, projeto de geração de renda com artesanato biosustentável para pessoas acometidas pela hanseníase.

“A hanseníase é uma doença com alto poder incapacitante e marcada por impactos psicológicos causados pelas deformidades e incapacidades físicas, decorrentes do processo de adoecimento. A importância do pit-stop é ampliar o conhecimento da população sobre os sinais e sintomas da hanseníase, que tem tratamento e tem cura, e pode ser feito nas unidades básicas de saúde da capital e na Policlínica Rafael Vaz e Silva”, pontuou.

O paciente que contrai a doença e não inicia o tratamento precocemente corre o risco de ter sequelas. A pessoa pode ficar de dois a dez anos com a bactéria causadora da doença incubada no corpo sem manifestar os sintomas que são: manchas na pele com diminuição da sensibilidade, caroços pelo corpo, dor e sensação de choque nos nervos dos braços, pernas, pés e mãos, além da diminuição da força muscular nas extremidades.

TRANSMISSÃO

A hanseníase é transmitida por meio das vias respiratórias, tosse e espirros emitidos por uma pessoa contaminada e por contato prolongado. Não se contrai a doença por meio de copos, pratos, talheres, nem em assentos, apertos de mão, abraço, beijo, picada de inseto, aleitamento materno, doação de sangue, relação sexual ou gravidez.

O tratamento tem duração de seis a 12 meses e é oferecido gratuitamente pelo município. Já no início, a pessoa deixa de transmitir a doença, por isso, não deve ser separada de sua família nem interromper atividades rotineiras. A hanseníase tem cura e o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza diagnóstico e tratamento gratuitamente.

Para identificar a doença, é feito um exame para detectar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, responsáveis pela parte motora e sensitiva dos membros superiores e inferiores do corpo. O tratamento é chamado de Poliquimioterapia única (PQTU), sendo composto por uma associação de antibióticos, e é feito com a tomada de doses mensais em unidades de saúde e em casa.

AÇÕES

Em Porto Velho, 33 pacientes estão em tratamento para curar a doença. Para diminuir cada vez mais o número de casos no município, as ações de combate à hanseníase são realizadas o ano inteiro, começando pelo Janeiro Roxo, mês destinado à prevenção e conscientização sobre a doença. A Semusa também investe na formação dos profissionais de saúde, com capacitações teóricas e práticas e cursos que contribuem para o melhor diagnóstico da doença. A coordenadora ressalta ainda que são feitos mutirões em toda a extensão de Porto Velho para a busca ativa de casos e monitoramento dos pacientes que estão em tratamento ou tiveram contato com pessoas infectadas pela doença.

 

Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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