Na noite de ontem, a Polícia Militar registrou, em Vilhena, uma denúncia de estupro, feita por uma mulher encontrada aos prantos no Parque Ecológico, espaço de lazer que é um dos cartões postais da cidade, frequentando por várias famílias.
De acordo com informações obtidas pelo FOLHA DO SUL ON LINE, ao ser socorrida pelos policiais, a mulher
contou que estava em uma distribuidora na avenida Rondônia, bebendo em companhia de uma amiga, que passou mal no local.
Ao anunciar que iria à farmácia buscar uma medicação para a amiga, um homem que estava em outra mesa se ofereceu para dar carona à vítima. Quando o motorista pegou a BR 174 e seguia em direção ao aeroporto, a mulher que estava no banco de trás do carro questionou aquele itinerário.
O motorista, então, disse que iria ao Parque Ecológico, mas voltaria rápido. A passageira pediu para que o suspeito parasse, pois ela iria descer do veículo. Neste momento, segundo a denunciante, o acusado travou as portas do automóvel e acelerou, entrando no Parque.
Conforme a vítima, no local, onde o carro atolou no barro, o homem a pegou pelos cabelos, tirou a roupa dela e começou a passar o pênis em sua vagina, mas não conseguiu consumar a penetração. Em seguida, o suspeito jogou a roupa da mulher no mato e disse que ela só sairia dali quando ele conseguisse desatolar o veículo.
A mesma mulher teria ligado para a amiga dizendo que tinha “dado errado” e que o rapaz a havia agredido. Através da placa, o dono do carro foi identificado e a vítima o reconheceu através de fotografia, mas não há confirmação de que ele teria sido preso.
Já uma testemunha contou outra história aos policiais: disse que a amiga que bebia com a denunciante havia revelado que o acusado tinha convidado a mulher para fazer um programa. Segundo o depoente, com base no relato da amiga, a acusadora teria pedido R$ 200 pelo programa, mas aceitado a metade do valor, colocando o dinheiro no bolso e saído com o suspeito.
Após acionar um perito da POLITEC, que foi ao local onde o carro havia sido deixado, a mulher, que apresentava lesões leves, como hematoma no pescoço e escoriações nos braços, foi apresentada na Unisp pelos militares.
Fonte: Folha do Sul