“Esperamos fazer 35 novos leilões durante os quatro anos do presidente Lula, sendo de 14 a 15 nos dois primeiros anos. Para isso, precisamos fazer um exercício de busca de investidores”, disse ele.
“E será diferente do ano passado, que não teve investimentos porque o teto de gastos bancado pelo ex-ministro [da Economia] Paulo Guedes transformou o Brasil em um país que investe muito pouco, aí não dá para fazer ferrovia. Precisamos investir um pouco mais de recursos públicos para ter mais capacidade de atrair capital privado.”
Os três trechos das concessões rodoviárias a serem realizadas antes de dezembro abarcam o segundo lote de rodovias do Paraná, previsto para o fim deste mês, a BR-381, em Minas Gerais, e o trecho de Juiz de Fora até Belo Horizonte da BR-040, também em Minas.
“Ano que vem, esperamos fazer 10 leilões, inclusive com o início das concessões inteligentes, que são concessões com menor período, com menos capex [investimentos] e mais opex [manutenção], para garantir a melhoria da nossa malha e auferir a demanda”, contou o ministro.
Já o planejamento para as ferrovias inclui ampliar a participação dos trilhos na logística brasileira. Eles representam, hoje, 13% dos percursos de acesso aos portos brasileiros e de escoamento das exportações do país.
“A gente quer elevar isso para 40% até 2040”, disse Renan, “Hoje 87% de tudo o que a gente exporta chega aos portos por rodovia.”
Fonte: CNN