O governo do Rio Grande do Norte confirmou ao menos 259 ataques criminosos a órgãos públicos, prédios privados e veículos, desde a última terça-feira (14/3). Segundo a Segurança Pública do estado, 106 pessoas foram presas apontadas como suspeitas dos atos de vandalismo.
Os dados do Centro Integrado de Inteligência e Segurança Pública do Nordeste, divulgados pela Secretaria de Segurança neste sábado (18/3), mostram que desde a última terça os ataques criminosos tiveram uma diminuição de 74,5%.
Segundo o governo, foram registradas 103 ocorrências de ataques criminosos na última terça, mas o número de casos apresentou uma queda ao longo dos dias.
No segundo dia de ataques, foram registrados 67 ocorrências, esse número caiu para 56 casos na quinta-feira (16/3) e nessa sexta-feira (17/3) o índice de episódios criminosos teve uma queda para 26. Neste sábado (18/3), foram calculadas, até o início da tarde, sete ações de vandalismo.
Entretanto, a Secretaria de Segurança Pública declarou que pode haver casos ainda não computados e que não foram registrados oficialmente, já que é preciso ter uma análise da Polícia Civil.
Ações de contenção
As forças de segurança do Rio Grande do Norte contam com 455 agentes de segurança pública cedidos para dar apoio ao trabalho de contenção dos ataques criminosos espalhados por todo o estado.
Segundo o governo estadual, foram realizadas 106 prisões, até o início da tarde de sábado. Entre elas, 18 aconteceram na Operação Normandia, deflagrada pela Polícia Civil e pela Polícia Federal na sexta-feira (17/3).
Além disso, os policiais apreenderam 31 armas, 87 artefatos explosivos, 23 galões de gasolina, além de dinheiro, drogas, munições, carros e motos.
Os agentes estaduais contam com o apoio da Força Nacional, da Polícia Rodoviária Federal, enviadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, e policias do Ceará e da Paraíba. Além disso, novos militares deverão chegar nos próximos dias.
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), confirmou o envio de 60 policiais militares para ajudar no combate aos ataques criminosos no Rio Grande do Norte.