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Entidade que assumiu Saúde em Vilhena desmente boatos sobre fechamento do Instituto do Rim e revela valores pagos a empresa

Após receber várias mensagens de internautas, que pediam para que o FOLHA DO SUL ON LINE apurasse os boatos de que Instituto do Rim seria fechado em Vilhena, o site ligou para o médico Anis Mitri, presidente da Santa Casa de Chavantes, que acaba de assumir o controle da gestão da rede municipal de saúde na cidade .

Fundado em 2006, o Instituto do Rim atende pacientes de vários municípios do Cone Sul de Rondônia e de Mato Grosso, que toda semana vêm à cidade em vans das prefeituras para fazerem sessões de hemodiálise. O procedimento é obrigatório para quem tem deficiência renal, e a falta dele pode levar à morte.

Mitri admitiu ter feito uma auditoria preliminar na unidade, que também ficará sob a responsabilidade da Santa Casa, uma vez que funciona em um prédio público ao lado do Hospital Regional, sem pagar aluguel. Mas o entrevistado negou qualquer intenção de fechar o local.

O cardiologista elogiou a equipe de servidores que atua no IR e disse que eles não serão dispensados, mesmo que eventualmente o contrato com a empresa responsável pela unidade seja desfeito. O dono da firma não foi encontrado, mas a Santa Casa deve se reunir com ele para discutir os problemas encontrados.

E um dos problemas detectados são os equipamentos usados pelo Instituto, que são obsoletos. O local também, sujo e mal conservado, segundo avaliação da equipe de Mitri, precisa passar por melhorias para garantir um atendimento digno.

Atualmente, segundo o secretário de Saúde de Vilhena, Richael Costa, a prefeitura paga R$ 350 mil por mês, em média, para que a empresa atenda menos de 30 pacientes mensalmente. Esse valor, muito acima da tabela do SUS, conforme Richael, passará a ser pago de acordo com a produtividade.

Caso a empresa não aceite o novo modelo de contrato que será proposto, a própria Santa Casa trará equipamentos novos e assumirá o serviço. Mas as sessões de hemodiálise não serão interrompidas, pois isso colocaria em risco a vida dos pacientes.

“Nunca cogitamos isso, e vamos é cuidar justamente para que nada interrompa o trabalho. Nosso objetivo é melhorar o atendimento”, garantiu Anis Mitri, ao tranquilizar os cerca de 30 empregados da firma terceirizada, que além de não pagar aluguel, usa parte dos insumos fornecidos pelo município.

Fonte: Folha do Sul

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