Um grupo que se dedica a proteger os animais abandonados ou vítimas de maus-tratos em Vilhena, está passando por dificuldades para continuar com o seu trabalho voluntário. Eles relatam que a demanda por resgates é muito alta e que faltam recursos para custear as despesas com alimentação, vacinação, castração e tratamento veterinário dos animais.
O local alugado, chamado de ‘Abrigo de Animais Patinha Feliz’, abriga cerca de 120 animais e é cada vez mais frequente o resgate de animais em estado crítico. O grupo utiliza as redeS sociais para divulgar os casos de animais que precisam de ajuda, bem como para promover eventos de adoção responsável. Segundo eles, o objetivo é encontrar lares amorosos e seguros para os animais resgatados das ruas ou de situações de risco.
No entanto, os protetores enfrentam vários desafios para realizar o seu trabalho. Um deles é a falta de recursos e voluntários.
“Nós gastamos em média R$ 6.500,00 mensais com ração, e cerca de R$ 600,00 com produtos de limpeza. Ainda temos as despesas com medicamentos, que varia bastante, dependendo da quantidade de resgates, e temos as despesas com combustível, que além dos resgates, precisamos levar os animais para consultas, buscar doações e recursos para manter o abrigo. Este mês alguns animais precisaram passar por cirurgias, então estamos devendo valores altos em clínicas veterinárias”, explica Margarida, uma das protetoras.
O abrigo recebe doações de roupas, calçados e objetos para realização de bazar, onde os valores arrecadados são destinados exclusivamente para as despesas do abrigo, mas muitas vezes, os voluntários precisam complementar com recursos próprios. A iniciativa não recebe nenhuma verba pública.
O abrigo conta hoje com apenas 5 voluntários, para realizar os resgates, medicar, dar banho, realizar a limpeza do local, e buscar recursos. Animais que estão com a saúde debilitada, que possuem alguma deficiência e filhotes, necessitam de cuidados especiais recorrente.
A situação em que alguns animais são resgatados é lastimável, por vezes com feridas necrosadas. Outros, vítimas de atropelamento, chegam ao abrigo com membros dilacerados.
Ontem, por meio do Instagram, o abrigo fez uma postagem avisando que os resgates estão suspensos por tempo indeterminado, devido à falta de recursos. Além disso, elas reclamam da falta de conscientização da população sobre a importância da castração e da guarda responsável dos animais.
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Quem puder ajudar com doações, PIX, ou quiser ser voluntário (a) no abrigo, pode entrar em contato com a Margarida através do WhatsApp: (69) 9 8419-8222.
Doações podem ser feitas através do PIX 239.047.122-68 (CPF – MARGARIDA DE OLIVEIRA).